domingo, 29 de outubro de 2017

10 Falácias ateístas refutadas





1) "Não é possível convencer um crente a nada pois ele se baseia numa profunda necessidade de acreditar"


R: Carl Sagan: “não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências, baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar”.

O retrato depreciativo é exposto pela afirmação de Carl Sagan que divide os seres humanos em duas classes: os fracos, que “necessitam acreditar” e os fortes e durões, como ele próprio, que encaram a realidade. A finalidade do parágrafo é puramente intimidatória: quer fazer com que você já entre na leitura prevenido de que, se não concordar com ele, será um fracote desprezível, um bobalhão sugestionável. A citação de Sagan só impressiona pela pobreza do seu diagnóstico psicológico a fé religiosa não é nenhum tranquilizante para fracotes amedrontados. É um desafio temível, que implica, no mínimo, a disciplina do autoconhecimento através do exame de consciência.


Não vejo o que possa haver de tranquilizante e anestésico num jogo onde a maior possibilidade é a de que o jogador termine no inferno, já que “muitos são os chamados e poucos os escolhidos”. A profunda incerteza quanto ao destino eterno de cada qual está no cerne mesmo da vida cristã, e essa experiência é incompatível com a “necessidade de acreditar” da qual fala Carl Sagan. Os relatos de crentes famosos a esse respeito são tantos, mas os Sagans da vida não se dão o trabalho de lê-los: preferem adivinhar tudo de fora. Se lessem os depoimentos de Santa Teresa, Thomas Merton, Léon Bloy, Georges Bernanos, C. S. Lewis, Julien Green, Simone Weil – escolhidos a esmo entre milhares –, entenderiam claramente o óbvio: a fé como tranquilizante para pessoas inseguras é apenas um slogandifamatório que não tem nada a ver com a realidade da vida cristã.



CONCLUSÃO: Se o neo-ateu tentar aplicar essa fraude, é só demonstrar o discurso de auto-ajuda e as falhas lógicas. Nesse sentido, paródias do tipo “O ateu não acredita em Deus por puro medo do inferno e também porque quer cometer imoralidades toleradas pela sociedade, mas não pelo cristianismo, sem ficar com peso na consciência” é um bom modo de fazê-lo acordar para a realidade e para a falha do argumento. Só um pouco de ceticismo já demole essa técnica.




2) "Não há evidências portanto não existe"


R: Não termos evidências para algo não implica em inexistência. Implica, no máximo que não sabemos se tal elemento existe ou não.


Vamos aplicar o raciocínio neo-ateu para outras situações: digamos que, há 5.000 anos atrás, nenhuma pessoa no mundo tivesse indícios da existência de átomos ou do planeta Saturno. O fato dos seres humanos serem ignorantes acerca das evidências significava que os átomos não existiam? Que Saturno não existia? Ou simplesmente que nós NÃO tínhamos condições de fazer um julgamento positivo ou negativo sobre o assunto?


Outro exemplo: até bem pouco tempo, não sabíamos das bactérias de arsênio anunciadas pela NASA. Isso significa que elas não existiam e passaram a existir pela produção das provas ou simplesmente não tínhamos provas da sua existência e elas já existiam, independentemente disso?


Não há como criar confusões: a existência é afirmada com evidências de existência e a inexistência é afirmada com evidências de inexistência. Na absoluta falta de provas para um lado ou para outro, o máximo que podemos fazer é ficarmos NEUTROS sobre o assunto. Não temos provas para a existência de “Y”, nem indícios para sua inexistência. Existe ou não? A resposta é “não sei”. Simples assim.





3) "A Bíblia é da idade do bronze os escritores bíblicos eram desprovidos de estudo e de conhecimento científico"

R: O erro aqui é supor que é importante a idade ou o contexto de uma informação para ela ser correta.

Isso pode ser verdade, por exemplo, para tecnologia ou teorias científicas, que vão se atualizando e recebendo “correções” por via empírica ao longo do tempo.

Mas não é para livros como a Bíblia. A Bíblia tem uma história de cunho ESPIRITUAL. A função da Bíblia é aproximar o homem de Deus, não dar princípios de hidrodinâmica ou montagem de carros, que vão sendo “aperfeiçoadas”.


Pensando em uma analogia: os princípios básicos do discurso lógico são os mesmos em qualquer lugar e qualquer tempo. Por isso, o trabalho de Aristóteles, que foi realizado CENTENAS de anos antes de Cristo ainda é válido e pode ser estudado.

E o mesmo aconteceria para uma forma de revelação espiritual que fosse válida para qualquer lugar e tempo. Deus representa a verdade eterna; se Ele resolvesse revelar uma forma que considere válida para qualquer lugar e tempo (e estivesse satisfeito com ela – como os cristãos acreditam que Ele considerou em Jesus Cristo – sem precisar de reparos), mesmo que fosse há muito tempo, por que precisaria ficar dando “upgrades” o tempo todo? Não há sentido.


E o fato de os escritores da Bíblia serem pessoas “humildes” ou “sem conhecimento científico”, em certo sentido, também não importa nada. É o mesma falha anterior: pressupor que eles estavam trabalhando dentro de um “framework” tipicamente humano e científico. Mas se a Bíblia for verdadeira, então a inspiração para vem de Deus; e não importa o tipo de pessoa que recebeu a mensagem (pastor, pescador, pobre, etc). A falta de conhecimento científico também é irrelevante, pois a Bíblia (novamente) é de cunho espiritual. Fácil de entender.


A verdadeira questão que deveria ser feita: “Qual é a justificativa para se acreditar na Bíblia?”


Dizer que não é justificado porque “é um livro antigo” é a falácia ad novitatem, de cara. Ataques a pessoa dos escritores (como “eram pastores” ou “não sabiam ciência”) são falácias ad hominem e utilização da técnica do desvio (pois isso não importa para alguém ter ou não uma revelação, nem a Bíblia é dirigida para a pesquisa científica). Depois de entender esses erros lógicos crassos, o argumento passa quase a ser digno de piada.




4) "Ou Deus vem aqui e quebra 'meu dedo', ou então ele não existe"

R: erro COLOSSAL desse argumento é que ele INVERTE a descrição da realidade normalmente proposta pelo religioso tradicional (coisa típica da mentalidade revolucionária, diga-se de passagem). Para um religioso tradicional, existe uma ordem no Universo, na qual Deus é o ser superior e o homem está abaixo. Ou seja, é o HOMEM que tem que seguir essa ordem existente e não Deus que deve se sujeitar aos caprichos e desejos humanos. E isso não implica em incapacidade de Deus, pois basta que ele tenha motivos suficientes para não responder ao desafio para que não aja (o que é diferente de não ter o poder para isso). Esse fato só implicaria falta de poder se Ele fosse um ente utilizável como um “controle remoto” universal ou um gênio da lâmpada, o que é bem diferente do descrição clássica.


Assim, se alguém faz um desafio para Deus, o fato de ele não aceitar não influência em absolutamente NADA, filosoficamente, na discussão sobre sua existência ou não.


A questão é simples: se houver qualquer razão para Deus (que está acima na escala, segundo a definição religiosa) não agir imediatamente diante de qualquer provocação, como preservação do livre-arbítrio, produção de resultados ruins em longo prazo diferentes do que ele gostaria ou etc, o argumento (se é que podemos chamar de argumento) é falho. Enquanto existir a mínima possibilidade de haver alguma razão, então o neo-ateu já perdeu feio no seu desafio infantil que conclui a não existência de Deus.


Vamos ilustrar com um caso banal: imagine que existam dois coleguinhas de uns oito anos em um parquinho. Um deles não aceita de jeito nenhum que o outro acredite que têm um pai está vivo. Aí, para resolver a questão, ele diz: “Se seu pai existe, que ele venha aqui me dar uma surra então! Se ele é adulto, ele deve ser forte o bastante para isso! E aí, será que ele vai conseguir?”


Mas é claro que o pai teria razões morais suficientes para não aceitar esse desafio estúpido. Possivelmente ainda iria desprezá-lo por completo, por ser algo completamente imaturo.



5) "Deus estava carente e criou o universo, para satisfazer seu ego"




R: De onde foi tirada que Deus criou o universo para satisfazer alguma necessidade?

Teólogos e filósofos apresentaram uma resposta coerente e objetiva ao problema, que qualquer um capaz de entender. Se Deus é perfeito, então, por definição, ele é bondoso e amoroso (*). Um ser pode praticar atos de bondade sem ser para satisfação pessoal e sim para o benefício de outrem. Um exemplo comum: se eu dou comida para uma criança de rua, não estou, necessariamente, praticando um ato para satisfazer meu ego. Posso estar simplesmente querendo ajudar, sincera e genuinamente, aquele que se encontra ali.


Então, se eu alimento a criança de rua, é para o benefício dela, não necessariamente para satisfazer minhas necessidades internas. Se Deus criou a humanidade, foi para o benefício da Criação, não para satisfazer sua própria carência.




6) "Deus é onisciente portanto não existe livre arbítrio"



R: E o fato de Deus saber qual seria a decisão "livre de Raquel" impede que essa decisão seja livre, tenha sido tomada por "Raquel'? Não é o caso. Liberdade não é a mesma coisa que impredictibilidade. É logicamente possível que alguém seja capaz de prever ações livres. Somente perderíamos a liberdade se a crença de Deus fosse causalmentedeterminante da ação. Mas é justamente o contrário. "A relação da crença de Deus com Raquel é no máximo uma relação semântica. É Raquel, quem ela é, como ela toma suas decisões, etc, que causa a crença de Deus e não o inverso."



Seria como um goleiro muito bom que quase sempre acerta o canto no pênalti. O batedor sempre vai escolher livremente e o goleiro sempre tem o palpite certo. Mas isso não significa que ele determinou o canto ao pular. Não foi ele que determinou o canto; ele somente adivinha muito bem. E o mesmo iria para um goleiro que sempre acerta. Assim como aquele que quase sempre acerta, seu pulo não determina a ação livre do batedor.




7) "Como vamos saber o que é literal e o que não é?"



R: Esse é mais um estratagema de confusão, cuja base se fundamenta na idéia de é impossível determinar os sentidos dos textos bíblicos o que, por extensão, nos levaria a dotar uma visão 100% literal do livro.


A reclamação pode vir de uma maneira parecida com essa:

“Se a bíblia é tão cheia de metáforas e parábolas, como diferenciar o que é e o que não é? Se há partes que vocês consideram literais, então porque as outras não seriam?”


Para entender essa questão, precisamos entender que tipo de texto é o bíblico. A Bíblia não é um livro científico: ela não foi feita para descrever sistematicamente o mundo natural, como fazem as pessoas nos laboratórios. O objetivo principal da Bíblia é possibilitar umaaproximação do homem com Deus.




E para realizar essa aproximação, o escritor bíblico pode utilizar dos vários sentidos que encontramos na Escritura, como o moral (orientando os valores e os costumes – por exemplo, ao lermos o mandamento “Não matarás”, entendemos que esse trecho possui um sentido moral), o alegórico ou metafórico (que servem de auxílio para descobrirmos os significados das coisas complexas ou ocultas), o literal (relatando fatos históricos que realmente aconteceram) e o anagógico (que é focado no encaminhamento das realidades transcendentais). Ao sabermos da existência desses quatro sentidos, pegamos um trecho bíblico e o analisamos com uma série de perguntas, tendo por base como:


•As palavras de quem estão sendo relatadas?

•Quem foi o autor desse livro?

•Qual seu propósito ao escrever esse livro?

•A qual gênero literário o livro/trecho escrito pertence?




Qual o significado que os principais termos utilizados tinham à época? (para não cairmos no anacronismo de julgarmos com a nossa visão dos termos o que foi escrito antes);



Em qual cultural e em qual momento histórico ele estava inserido quando escreveu tal livro?
E não se trata de “desculpa”, pois esse tipo de interpretação é feita para QUALQUER livro. Por isso, um cristão está justificado ao agir assim também com a Bíblia.


Levando esses aspectos em conta, já dá para diferenciar o que é e o que não é literal. Talvez não seja fácil, mas a preguiça intelectual não justifica a exigência de uma interpretação 100% literal de tudo que está escrito na Bíblia – pedir isso é como querer justificar um crime com base na própria torpeza.


Conclusão:

O que tem ser feito, por um cristão, é uma análise literária baseada nos princípios acima. Assim, os vários sentidos do texto bíblico são desvendados. E nada dessa bobagem de “se uma parte for literal, todo o restante tem obrigatoriamente que ser também”. Se existe um método para diferenciar, então não cabe mais as reclamações dos neo-ateus.




8) "Afirmações extraordinárias exigem evidências extraordinárias"



R: Essa técnica é uma das mais interessantes, uma vez que torna praticamente impossível convencer o neo-ateu da existência de Deus. Esse argumento baseia-se em uma premissa bastante simples, mas que gera alguns sérios problemas no debate: “Coisas extraordinárias exigem evidências extraordinárias”.


O erro dessa argumentação é bastante simples, mas nem sempre é fácil de perceber. Façamo-nos uma pergunta: O que é extraordinário? Algo fora do comum, que nos surpreende, certo? Contudo, eu não me surpreendo nem um pouco com a possibilidade da existência de Deus, não me é algo extraordinário.


Acho que fui rápido demais, vou dar um exemplo para facilitar o entendimento. Lembre-se de sua avó tricotando. Muitas vezes aquilo pode ter lhe parecido algo incrível, extraordinário, mas era a coisa mais simples do mundo para a sua avó. Pergunta: Qual dos dois estava certo? Não acho que seja o caso de darmos razão a um deles e tirar do outro. Ora, a complexidade e “extraordinariedade”(se é que existe tal palavra) de algo dependem de um referencial.


Dessa forma, o Teísta pode considerar a hipótese da não-existência de Deus algo extraordinário, tal como o ateu pode achar que a hipótese da existência de Deus algo extraordinário. Qual dos dois está correto? Não creio que possamos colocar um dos dois como o certo da questão: O que é ou não extraordinário cabe a você mesmo decidir.




9) "Deus criou o inferno, portanto ele é mal"



R: Se nos foi dado o livre arbítrio, temos liberdade de escolha e, justamente por isso, cometemos pecados. Até o final, podemos escolher se preferimos abandonar o pecado e nos unir a Deus ou se preferimos o pecado e não renunciamos a ele. É justamente essa escolha que Deus vê para tomar a decisão: Se escolhemos abandonar o pecado, Ele nos concede o céu. Se nós preferimos o pecado, então Ele nos deixa escolhê-lo e ir para o Inferno.



Como exatamente nos dar a completa liberdade de escolher o que queremos é maldade? Não é Deus que nos manda ao Inferno, mas nós mesmos escolhemos nosso destino. Para não nos obrigar a seguí-lo, Deus nos deixa escolher entre abandonar ou não o pecado, e a escolha cabe a nós. No fim das contas, não é Deus que nos condena, mas nós mesmos. Ao contrário, Deus apenas nos salva, pois nossos pecados não nos deixariam ir ao Paraíso com Ele, mas sua misericórdia permite que Ele nos purifique do pecado para que possamos fazê-lo.


Objeção: Deus poderia não ter criado aqueles que iriam ao Inferno


A princípio, parece uma boa ideia, mas na prática não é. Pensem comigo: O livre arbítrio é a liberdade de escolher entre o bem e o mal… Se Deus elimina as pessoas que escolhem o mal, mesmo que só em uma circunstância, como elas iriam escolher? Dessa forma, seria o mesmo que só dar opção de ir ao céu, ou seja, as pessoas criadas não teriam verdadeiramente o livre arbítrio, pois desde o princípio não haveria dúvidas de que elas obrigatoriamente iriam para o céu, ou então elas nem existiriam.


De fato, elas manteriam a liberdade de escolher entre o bem e o mal na Terra e depois se arrepender, mas elas não poderiam escolher o pecado ao invés de Deus. Ou seja, uma parte do livre-arbítrio não existiria, pois ela não teria como escolher entre céu e inferno, já que qualquer um que fosse escolher o inferno não viria a existir. Se Deus queria o livre arbítrio, não poderia não criar as pessoas que iriam ao Inferno.


Conclusão:

A crítica até faria sentido, se a nossa condenação fosse uma escolha de Deus. Deus quer salvar todos nós e exatamente por isso Cristo pagou os nossos pecados na cruz. Ele nos dá a liberdade de escolha. Quem preferir o pecado, pode ficar com ele. Quem preferir a Deus, irá com Ele. Felizmente, não entramos no céu por nossos méritos – pois se fôssemos medir nossos méritos não entraríamos -, mas pela misericórdia de Deus que nos purifica do pecado para que possamos ser salvos.


Ou seja, a condenação é feita por nós mesmos, que não queremos ser perdoados. Contudo, a Salvação só ocorre por meio de Deus.

E o pedido de não criar as pessoas que iriam ao inferno para evitar o seu sofrimento não faz sentido, pois seria o mesmo que acabar com o livre-arbítrio.




10) "Deus manda não matar, mas ele mesmo mata"


R: Para ver que a técnica é falha, basta lembrar de como funcionam as Leis de Deus. Ele passou, de fato, claramente o Mandamento “não matarás”, mas para quem Ele deu tal mandamento? Obviamente, o mandamento foi dado a nós, seres humanos, pois estamos todos em pé de igualdade(eu e você somos iguais perante Deus). Contudo, essas regras não podem valer para Deus porque Ele é superior a nós.


Não está convencido? Vou dar um exemplo para que fique mais claro.


Imagine uma escola de maternal, e as crianças usam tesouras algumas vezes. Preocupado com a segurança dos alunos, o diretor se reúne com os professores e eles definem que os alunos não poderão trazer tesouras com pontas para a escola, evitando que se machuquem. Assim decidido, manda-se uma circular para os pais comunicando a nova norma.


Daí a um mês, uma mãe vai conversar com o diretor da escola, e ao entrar na sala vê uma tesoura com ponta na mesa do diretor. O que uma pessoa normal faria? Absolutamente nada, afinal o diretor está em um nívelsuperior ao dos alunos. Contudo, aplicando a prática neo-ateísta exposta nessa técnica, o que a mãe faria? Começaria imediatamente a esbravejar: “Seu hipócrita! Proíbe as crianças de usar as tesouras com pontas e as usa, não é?! HIPÓCRITA!”. Eu, particularmente, não ficaria surpreso se uma mulher que fizesse isso fosse levada ao hospício.


Aqui alguns poderiam até entrar com a objeção de que os 10 Mandamentos não foram enviados aos homens somente, mas a Deus também. Para ver se isso faz sentido, precisamos avaliar apenas alguns mandamentos: Honrar pai e mãe, por exemplo. Como os neo-ateus esperam que Deus honre pai e mãe se Ele não os possui? Ou não roubarás. Não roubará de quem, se tudo é Dele?

Essa objeção não faz sentido nenhum. Os mandamentos foram claramente dados aos homens, e Deus não está sujeito a tais Mandamentos. A refutação se torna, então, bastante simples:


NEO-ATEU: Deus é um hipócrita, pois não segue os próprios mandamentos!


REFUTADOR: Que sentido tem isso? Deus deu os mandamentos aos homens, e não a si mesmo! Ele é superior a nós, então não está sujeito a tais mandamentos.


Conclusão:

A acusação neo-ateísta de que Deus é um hipócrita não faz o menor sentido, uma vez que seus mandamentos foram dados aos homens e Deus é um ser superior aos demais. Assim sendo, chamar Deus de hipócrita é como fazer o que a mãe do exemplo fez: Passar-se por maluca. Não faz sentido nenhum fazer tais reclamações. A fraude é muito simples e por isso tem uma forma muito simples de refutação.



FONTE: http://teismo.net/quebrandoneoateismo.com.br
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Um comentário:

  1. Pra mim, Deus não dar provas de sua existência mostra o quanto ele é do MAL.

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